Em 2 Samuel 23.1-7 temos “as últimas palavras de Davi”. Ele fala da permanência da “sua casa” (sua família, sua dinastia) pelo fato de Deus ter feito com ele “uma aliança eterna” (v.5). E que os maus, “os filhos de Belial”, serão lançados fora (v.6).
Em 1 Reis 2, antes de morrer Davi transmite as últimas instruções a seu filho Salomão, que reina em seu lugar. Começa com exortações de caráter geral, focadas em “andar nos caminhos do Senhor” (v.3). A promessa de Deus a Davi vale “se teus filhos guardarem seu caminho, andando na verdade diante de mim, de todo seu coração e de toda a sua alma” (v.4).
Na sequência, Davi instrui Salomão sobre o que fazer para que “os filhos de Belial” não deixem de pagar o mal que fizeram. No caso aqui, trata-se de Joabe (v.5-7) e Simei (v.8-9). A morte de Joabe é relatada depois nos v.28-35, a de Simei nos v.36-46. No meio, temos o relato da morte de Adonias, irmão de Salomão, sobre a qual Davi não havia dito nada.
Quando Adonias percebeu que seu plano havia sido frustrado, buscou refúgio no santuário (1 Reis 1.50), para não ser morto pelo irmão. Salomão lhe concede indulto (1.53), mas não sem alertá-lo de que “qualquer maldade” (intencionalmente vago) o condenaria à morte (1.52). 1 Reis 2.13-25 relata uma atitude de Adonias que Salomão considerou “maldade”. Adonias queria casar com Abisague, a sunamita (2.17), a jovem que havia cuidado de Davi na sua velhice. E fez de Bate-Seba, mãe de Salomão, a intermediária do pedido (v.19-21). A resposta de Salomão foi contundente. Para ele isso era uma declaração de pretensão ao trono. Que estaria sendo apoiada pelo sacerdote Abiatar e pelo comandante Joabe (v.22), antigos aliados de Adonias.
Adonias foi morto (v.23-25), como Joabe. Abiatar foi destituído do sacerdócio e exilado em sua terra (v.26-27). O capítulo termina dizendo que o reinado de Salomão foi se firmando (v.46).
Dia 285 – Ano 1