Nesse trecho, as restantes sete tribos têm seus territórios demarcados, completando assim a partilha da terra entre os israelitas. Por ordem, vêm a tribo de Benjamim, o irmão mais novo de José (Josué 18.11-28); a de Simeão (19.1-9); a de Zebulom (19.10-16); a de Issacar (19.17-23); a de Aser (19.24-31); a de Naftali (19.32-39); e a de Dã (19.40-48).
Por último, Josué recebe a recompensa por sua postura de coragem de 45 anos atrás. Sua família recebe uma cidade como propriedade. Assim, os prêmios a Calebe (14.6-15) e a Josué (19.49-51) emolduram toda o relato da partilha da terra. Os dois servem de exemplo para a atitude que Deus espera do Seu povo, não só na conquista da terra, mas também na vida nela.
Josué 18:1-10 ilustra uma questão que já temos refletido. O final do v.1 faz questão de dizer que a terra havia sido sujeitada aos israelitas. No v.3, Josué faz uma conclamação: “Até quando vocês vão ficar aí sentados?”, diria em português de hoje. No v.4, temos a montagem de um plano para a conquista da terra pelas tribos que ainda não o tinham feito. Os versículos seguintes (5-9) relatam como a estratégia foi posta em prática. Depois de demarcada, a terra foi, então, repartida (v.10).
Deus havia dado a terra ao povo. Ele a havia prometido aos seus antepassados, desde Abraão, e a cada nova geração depois dele. Era ter confiança e coragem e ir à luta, pois, como o Livro de Josué vai dizer um pouco adiante (21.45): “Nenhuma palavra caiu por terra, de todas as boas palavras que o Senhor tinha dito aos israelitas; todas se cumpriram”.
Mas o povo precisava fazer a sua parte. Deus deu, agora tem que ir buscar. Se parece difícil, o incentivo é a fidelidade de Deus, que não deixa cair por terra nenhuma de suas boas palavras. E o próprio Deus dá a força e a coragem necessárias, como dirá mais tarde a Carta aos Filipenses (2.13): “Deus é quem dá a vocês a energia, tanto para querer como para colocar em prática os bons propósitos”.
Dia 201 – Ano 1